Nava, William Roberto

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Nava, William Roberto

Possui graduação em História (2002) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- Faculdade de Ciências e Letras da UNESP- Campus de Assis-SP. Atualmente é coordenador do Museu de Paleontologia de Marília, ligado à Secretaria da Cultura, Prefeitura Municipal de Marília. Tem experiência na área de Paleontologia, com extensos trabalhos de campo, identificação de sítios fossilíferos (regiões de Marília e Presidente Prudente) coleta e preparação de fósseis, divulgação na mídia e participação em simpósios e congressos. Revelou a região de Marília para a paleontologia brasileira através dos primeiros fósseis (dinossauros saurópodes) encontrados em 1993. Mais tarde passou a trabalhar sistematicamente em sítios fossiliferos próximos ao Rio do Peixe, onde resgatou fósseis de pequenos crocodilomorfos notossúquios, inéditos na Bacia Bauru, descritos depois como Mariliasuchus amarali (1999) e Adamantinasuchus navae (2006). No início do ano 2000 descobriu os primeiros ovos fossilizados de crocodilomorfos do Brasil, além de restos articulados de pequenos anuros cujas análises (2003) indicaram tratar-se de um novo gênero para o Cretáceo da Bacia Bauru. Em 2004 assumiu a coordenação do Museu de Paleontologia de Marília, quando de sua inauguração. No final desse mesmo ano encontrou os primeiros restos ósseos de aves do Cretáceo brasileiro na região de Presidente Prudente, identificados posteriormente como pertencentes ao grupo dos Enantiornithes. Em 2007 encontrou em Marília minúsculas vértebras articuladas de uma espécie primitiva de lagarto, considerada a segunda ocorrência desse tipo de fóssil na Bacia Bauru. Em 2009 localiza na região os primeiros fósseis de um dos mais completos esqueletos de Titanossauros já descobertos no país, escavados entre 2011 e 2013 em parceria com a UnB. e UFRGS. Os intensos trabalhos de campo efetuados ao longo de 22 anos, vem resultando em expressivas coletas de materiais de diferentes grupos fósseis, ampliando a diversidade e o conhecimento acerca dos táxons dessa unidade geológica. Mantém vínculo com diversas instituições que trabalham com fósseis do Cretáceo da Bacia Bauru, como Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) , Museu Nacional da UFRJ, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZSP), Universidade de Brasília (DF), Universidade Federal de Uberlândia MG (UFU), Museu de Historia Natural de Taubaté (SP), Faculdade de Ciências, UNESP, Bauru (SP) e CCCP - UFTM, Peirópolis-Uberaba-MG. É sócio da Sociedade Brasileira de Paleontologia e tem trabalhado no sentido de difundir os estudos paleontológicos, além de organizar palestras e exposições, fazendo do Museu de Paleontologia também um ponto de atração turística para toda a região. Desde novembro de 2004, monitoria e atendimento à visitantes, escolas e universidades que procuram o Museu de Paleontologia de Marília a fim de conhecer o acervo de fósseis de dinossauros e outros animais pré-históricos expostos. A maioria dos fósseis em exibição no museu provém da região de Marília, onde vem sendo coletados desde 1993.(http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701306A6).